4Paredes - Contos eróticos

Saturday, June 30, 2007 at 3:41 PM

ALUGO O MEU CORPO

Edição Extraordinária para informar que «Alugo o Meu Corpo» é o título do meu livro que acaba de chegar às livrarias. Para saber informações completas visite a página oficial do livro.

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Sunday, January 01, 2006 at 8:13 PM

Mudanças

Em primeiro lugar, feliz ano novo!

E ano novo, tudo novo, inclusive o endereço desse blog, que agora tem domínio próprio:

http://amanteprofissional.com/contoseroticos

Thursday, November 10, 2005 at 2:10 PM

Gosto dos tímidos

Nada me excita mais do que um homem tímido. Desde a escola era assim. Os tímidos eram caçoados pelos outros homens, mais espertos e aventureiros. Certa vez o Artur, um rapazito muito tímido, o mais inteligente da classe, de óculos de grau e sempre cabisbaixo, era humilhado por esses rapazes, que diziam que ele seria gay. Jogavam os seus livros no chão, e pressionavam para que ele confessasse sua homossexualidade. Ele mal pronunciava as palavras, de tanto que tremia e gaguejava. Cheguei e pus-me no meio da conversa, para saber o que acontecia. Logo me olharam, pois todos eles me desejavam, sem nunca ter conseguido nada comigo. Mas eu não lhes dei atenção. Fui até o Artur e dei-lhe um grande beijo na boca, e depois disse: “Adorei a nossa noite de ontem. Estou ansiosa para repeti-la”. Desde então ganharam respeito pelo Artur. O Artur veio agradecer-me pela mentirinha, e viramos grandes amigos. Até tive vontade de ir para a cama com ele, mas a nossa amizade havia virado algo mais importante que o tesão.

Os garanhões estão literalmente riscados da minha lista. Já estive com alguns, mas sempre me decepcionaram. Fazem todo aquele jogo de sedução, mas depois, quando acham que já me têm, esquecem de todas as boas maneiras iniciais.

Mas eu gosto é de seduzir, e não de ser seduzida. Não vou à caça dos meus homens nos lugares mais badalados, como as discotecas, festas ou na praia.

Minhas presas geralmente frequentam bibliotecas, livrarias, sarais de poesia, ou se escondem com um nick suspeito na Internet.

O Gabriel eu conheci num ambiente em que eu não esperava conhecer ninguém razoavelmente interessante. Foi numa discoteca. Possivelmente levaram-no amarrado. Eu observava de longe, sentada no bar. Ele parecia ser diferente de todos os outros. Até parecia tentar agradar, mas não se encaixava no ambiente. Levaram-no para a pista, mas ele não sabia dançar, e voltou para a mesa quando notou que estaria sendo ridículo. Olhava muitas vezes para o relógio. Dois dos seus amigos voltaram para a mesa com mais duas miúdas. Beijavam-nas e apalpavam-lhes os rabos, na sua frente, e eu via que ele ficava constrangido. Três dos outros rapazes ainda estavam na pista de dança, à caça. Um deles aproximou-se de mim, e começou a lançar conversa. Qual o seu nome? Sua idade? Onde moras? Vens sempre aqui?... Ele bombardeou-me de perguntas, até dizer que eu era muito gira e que gostaria de me dar uns beijos. “Na verdade…” – eu comecei. “Estou interessada num amigo seu.” Ele ficou parado, chocado, e quis logo perguntar qual deles. “Daqui a pouco vou até a sua mesa e te mostro.” – eu disse. Ele foi para a pista, e começou a falar com os amigos e a apontar para mim. Todos foram para a mesa. Acabei de beber o meu drink. Levantei-me e fui até lá. Sentei-me do lado do menino tímido e disse, abraçando minha mão no seu ombro: “É esse que eu quero.” Vi várias bocas abrirem na minha frente. Convidei-o para beber no balcão comigo. Ele ficou confuso, mas foi, talvez porque qualquer coisa seria melhor do que estar junto daquele montão de marmanjos, que só queriam intimidá-lo.

- Por que você me chamou aqui? – ele perguntou-me depois de um longo silêncio.
- Porque gostei de ti.
- Foi meus amigos que te pediram para me pregar uma peça, não foi? Pois se foi…
- Ei… - eu interrompi. – Seus amigos não têm nada a ver com isso. Nem os conheço, nem quero conhecer. Gostei de ti, e é você que eu quero.
- Mas por quê? – ele corou.
- Porque só gosto de homens tímidos.

Ele deu um gole no whisky fazendo careta. Tinha 26 anos, mas não parecia nada experiente. Todo aquele ambiente parecia contrastar com a sua postura reservada, quase acanhada.

A música mudava, e só víamos pessoas a balançar a cabeça no meio da pista. Alguns já bêbados, pareciam tocar guitarras e baterias invisíveis.

- Vamos sair daqui. – eu disse-lhe.
- Para onde?
- Importa?

Levei-o para a minha casa. Sentei-me no sofá e indiquei que se sentasse, e estive a observar o seu silêncio.

Descalcei as botas, e estive a brincar com os meus pés nas suas pernas. Ele parecia tremer.

- Tens medo de mim?
- Não, não é isso.
- Então é o quê?
- Na verdade… nunca imaginei que estaria com uma mulher como você.
- Então não imagina nada… Deixa acontecer…
- Não sei o que fazer.
- Não precisa… Deixa que eu faço tudo.

Sentei-me no seu colo. Tirei minha roupa de cima e fiquei com meus dois seios nus, bem à frente dos seus olhos. Parecia que ele estaria vendo uns seios, ao vivo, pela primeira vez na vida. Peguei nas suas mãos e coloquei em cima deles, devagar.

- Vês? Pode tocar…

Ele tocava, apertava, como se experimentasse pela primeira vez, como se fosse comprovar que eles eram mesmo reais. Meus biquinhos rosados ficavam excitados, como se estivessem com frio.

- Também podes colocá-los na sua boca… - eu sugeri, já chegando os meus peitos bem perto dos seus lábios.

Ele chupou, como um bezerro desmamado. Eu tirava uma mama e colocava a outra, bem devagarinho. Ele foi ganhando o jeito, e chupando uma enquanto acariciava a outra com a mão.

Senti o seu cacete crescer, bem debaixo da minha cona. Minha xota parecia ferver, de tanto desejo.

Tirei sua camisa. e encostei meus seios, rijos, quentes e molhados pela sua saliva, no seu.

- Gostas? – perguntei.
- Muito. – ele respondeu, quase a gaguejar.

Desencostei-me e saí do seu colo. Abaixei e tirei seus sapatos. Continuei de joelhos e abri o zíper da sua calça. Senti suas pernas contraírem. Deixei que ele continuasse de calça, mas coloquei o seu pau para fora. Senti que ele tinha vergonha de expor o seu membro para uma quase desconhecida, e eu disse para que não tivesse medo, pois seria muito bom. Acariciei seu pau com as minhas mãos, ágeis e delicadas.

Abandonei seu mastro, e sentei bem ao seu lado no sofá, lançando-lhe um olhar sedutor, ameaçador, traiçoeiro e misterioso. Tirei a meia calça, e depois, bem devagar, fui arrancando minha cueca. Continuei com a saia. Sentei em cima do seu instrumento, sem meter, apenas para que ele sentisse o calor da minha cona. Depois virei de posição, sentando com o rabo no seu pénis, deixando-o bem no meio do meu rego, e deitando minhas costas no seu tronco nu. Peguei nas suas mãos e coloquei novamente nos meus seios. Estive a rebolar por cima dele, seguindo os movimentos circulares das suas mãos. Coloquei uma das suas mãos na minha cona, por baixo da saia, para que ele sentisse com os dedos o que sentiria com o pénis, metido dentro dela, alguns minutos depois. Enfiei um dedinho dele na minha coninha, e ele conseguiu notar o quanto já estava molhada.

Tirei seu dedinho e levantei-me novamente. Nesse instante ele já se sentia um bonequinho, que não sabia o que eu faria a seguir. Pus-me de joelhos, e coloquei o seu pirilau na minha boca. Coloquei-o todo lá dentro, e ia subindo e descendo. Ele começou a gemer. Parei o broche, começando a dar beijinhos no seu cacete, e a lambê-lo com a ponta da língua. Passei a língua nas laterais e depois enfiei-o todo na minha boca, novamente, num golpe de misericórdia. Levantei-me e abri o zíper da minha saia, deixando-a cair. Arranquei-lhe as calças e os boxers. Peguei um preservativo na minha bolsa, e ensinei-o a colocar. Sentei no seu colo, mirando o seu pau no meu buraquinho. Fui descendo bem devagar, de modo a sentir cada centímetro a entrar. “Vamos brincar de elevador…” – eu disse, marota. Quando eu cheguei no fundo, ele gemeu. Continuei rebolando, subindo e descendo.

- Está bom? – perguntei.
- Muito. Muito.
- O que sentes?
- É quente. Húmida. Apertada.
- Gostas de me foder?
- Gosto, gosto muito. É muito bom…

Suspiramos, gememos, e depois que eu gritei, ele se sentiu à vontade para gritar também. Aumentei o ritmo. Ele começou a abrir as pernas e a pular com o rabo no sofá. Joguei minhas costas para trás, apoiando minhas mãos na mesinha de centro. Ele meteu mais.

- Goza comigo… - eu disse.
- Estou quase…
- Continua… continua… continua…

Ele gozou. Senti o preservativo encher-se dentro de mim, e seu pau a latejar. Suas pernas tremiam. Ele parecia até soluçar.

- Eu… eu era virgem. – ele disse.
- Eu sei. – respondi.

Abraçamo-nos, suados, e ficamos a dar longos e demorados beijos na boca. Aurorizei que se vestisse e disse que já poderia ir embora, mas, quem saía por aquela porta, agora, não era o mesmo homem que entrou.

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Contos Eróticos

Wednesday, September 28, 2005 at 4:13 PM

A gravidez mais impossível do mundo

Priscila tinha o meu caralho de 23cm entalado no seu cu, e gritava histericamente. Ela gosta de extravasar os seus desejos, e grita muito durante o sexo. É do tipo que fica louca com um bom palavrão, o quanto mais cabeludo possível. Outra característica dela é a constante apreciação por fetiches. Algumas semanas atrás costumava se vestir de empregadinha para mim. Usava aquele uniforme básico, e trazia um espanador de pó para que eu o enfiasse no seu rabo. “Não prefere o meu caralho?” – perguntei. “Não agora…” – ela disse. “Primeiro eu quero que você tire todas as pregas do meu cu com o cabo do espanador de pó.”

Usava uma cueca fio dental quando eu entrava pela porta do seu apartamento. Estava com o cabelo preto, liso e volumoso, amarrado no topo da cabeça, destacando as grandes argolas prateadas que carregava penduradas nas orelhas. Tinha os seios, grandes e fartos, todos à mostra por baixo de uma t-shirt justa, preta, num tecido completamente transparente. “Quantos ml de silicone tens aí?” – eu disse para irritá-la, o que fez com que ela soltasse metade dos palavrões que conhecia para cima de mim.

- Vamos parar com essa conversa porque eu sei o que você quer. E o que você quer eu tenho aqui…
- Ai… me mostre que eu quero ver…- ela disse com aquela sua voz melosa e enjoativa, quase irritante. Rebolou ao caminhar até o sofá da sala e pediu que eu mostrasse o meu cacete.
- Ele é mesmo grande, não acha?
- Nooooooooooooooossa…É mesmo escandaloso! – ela disse abrindo bastante a boca e gesticulando com as mãos. Suas unhas eram grandes e pintadas de vermelho. Seus olhos pareciam ainda maiores com aquela maquiagem exagerada.
- Então… Eu penso que você não vai aguentar com ele.
- Não sei… Você sabe que eu sou virgem! – ela afirmou convicta. Outro fetiche que ela tinha era de ser uma menina virgem. Sempre vinha com aquela história de virgindade, como se eu e outras pessoas do meu trabalho já não tivéssemos comido o cu dela antes. – Quantos centímetros tem?
- 23, conferidos na fita métrica… Nem um centímetro a mais, nem um centímetro a menos…
- Nossa, que caralho mais gostoso… Posso chupá-lo para comprovar? – ela dava uma de santa.
- Depende… Só se você enfiá-lo todo nessa boca.

Ela enfiou a boca no meu caralho, e fazia “hummm… hummm” enquanto o chupava. Chupava a cabeça do pau, fazendo movimentos circulares com a língua, e depois descia, enfiando o máximo que podia na sua boca.

- Cuidado para não engasgar, sua vadia! – eu adverti.

Tirei o pau da sua boca. Coloquei-a de pé, tirando sua roupa com brutalidade, e instruí para que colocasse o seu pé direito apoiado no braço do sofá e suas mãos apoiadas no encosto.

- Mas vai devagarinho, que eu sou virgem!
- Devagarinho é o caralho… Eu quero meter essa porra toda dentro desse seu cu.
- Ai… ai… devagar, tá doendo!
- Tá doendo nada, sua piranha! Eu sei que você gosta dele dentro do seu cu!
- Aaaaaaaai… Aaaaaaaai.
- Pode gritar, sua vagabunda… Grita que eu fico com muito mais tesão!
- Aiiiiiiiii, puta que pariu! Filho da puta, que caralhão você tem!
- Tá doendo? Vai dizer que quer que eu pare? – parei o movimento, deixando ainda meu pau dentro do cu dela.
- Não, não, continua! – ela ordenou!
- Então rebola gostoso, minha puta. Rebola esse rabo empinado no meu caralho… Engole o meu caralho com a boca do seu cu… Quero foder-te até encontrar uma luz no fim do seu túnel.
- Nossa, que piroca gostosa… Estoca tudo dentro de mim, vai! Mete esse pirocão no meu cu! Arregaça todas as pregas dele! – meti com força, puxando-a pela cintura.
- Fode cuzão, fode! – e aumentei a velocidade.
- Puta que pariu, puta que pariu, pu-ta-que-pa-riuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! – ela gritou, gozando como uma louca.

Priscila era uma cliente antiga lá no meu trabalho. Já fodeu com todas as pessoas lá, mas depois que me conheceu, só procura por mim. É sempre ela a me procurar. A única pessoa que não tinha fodido com ela era o meu chefe, mas ele já tinha assistido algumas vezes. Muitas vezes ele me chamava, dizendo que a Priscila estava me procurando. “Priscila, a Rainha do Deserto?” – eu perguntava com sarcasmo, com aquele sorrisinho no canto da boca. “Ela mesmo.” – ele respondia.

Fodi com ela mais umas tantas vezes, sempre seguindo as suas fantasias, e até mesmo os seus delírios. Até que um dia ela ligou-me a dizer que estava grávida… de mim! Como grávida de mim? Isso é praticamente impossível.

Lembrei-me que nunca usamos camisinhas. Lembrei-me também que ela já tinha fodido com todas as pessoas do meu trabalho. Em hipótese nenhuma o filho é meu. Não estou querendo fugir à minha responsabilidade. Quando digo que é impossível, é porque é m-e-s-m-o impossível, e desafio quem quer que seja para que prove que o filho é meu.

Dois meses depois eu andava com o meu chefe por uma avenida, de frente à praia, e foi ele a apontar-me: “Está vendo ali? É a Priscila!” Olhei imediatamente. Ela estava andando pela rua, com aquele seu rebolado exagerado, empinando a bunda e com as mãos acariciando a barriga. Tinha uma barriga grande, arredondada, talvez uma barriga já de uns quatro ou cinco meses. “Vai lá que o filho é teu!” – meu chefe falava, rindo-se.

Mas até ele sabia o quanto essa gravidez é impossível.

Muito bem, eu vou explicar. Pra começo de conversa, eu só comia o cu da Priscila, e nunca vi nenhuma mulher engravidar tomando no cu. Em segundo lugar, você até pode ter pensado que eu sou um homem, mas não sou… Eu sou uma mulher. Não tenho pénis, obviamente. Sempre comi a Priscila com um vibrador. Era ela que escolhia o tamanho do vibrador que queria que eu lhe entalasse no rabo, e sempre tinha preferência pelos maiores. Às vezes era ela mesma a dizer-me que tinha um vibrador em casa, do tamanho que queria. Em terceiro lugar, a Priscila não é uma mulher, mas um travesti. E pra finalizar, o mais importante: nessa época eu trabalhava nas linhas eróticas, e tudo o que se passou entre a gente foi apenas pelo telefone.

Trabalhar nas linhas eróticas requer que você entre na história, independente da fantasia que a pessoa tenha. O que relatei acima foi de acordo com as descrições que ela me dava, e da forma que eu dava seguimento ao atendimento.

A única parte desse texto que não aconteceu pelo telefone foi aquela em que eu e meu chefe andávamos na rua e avistamos a Priscila. Ele já a conhecia. Desde que ele montou o telesexo que ela era cliente antiga, de todas as meninas. Um dia ela respondeu ao anúncio de jornal, fingindo ser uma mulher que queria trabalhar no telesexo, e foi para a entrevista, mas o meu chefe já havia reconhecido sua voz. Ela confessou que na verdade não queria o emprego, mas que tinha ido até lá com o intuito de ver as caras das meninas que a atendiam pelo telefone. O que ela não conseguiu, porque uma das regras do telesexo é a de que os clientes não podem nos ver, para não acabar com a fantasia que geramos e manipulamos através do tom da nossa voz. Aprendemos a lidar com todo o tipo de fantasia – até as que psicologicamente poderíamos repudiar – e há sempre o perigo de o cliente confundir a atendente que foi treinada para aquele trabalho com a pessoa que ela realmente é, com fantasias e desejos próprios.

Quando estamos iniciando no atendimento telefónico e somos inexperientes, temos uma pessoa por trás a instruir-nos. Algumas vezes essa pessoa foi o meu chefe, e por isso eu disse que ele já nos assistiu.

A Priscila ficou para a história, com sua barriga falsa. “Nosso filho” já deve estar hoje com 5 anos. Foi a primeira vez que eu, mulher, engravidei um travesti, pelo cu, com vibrador e pelo telefone.

4P.
Contos Eróticos

Friday, September 16, 2005 at 1:03 PM

Minha primeira experiência lésbica

Já havia tido fantasias – secretas, e nunca contadas a ninguém – com mulheres. Essas fantasias são muito mais frequentes quando eu me masturbo. Deito-me na cama com as pernas abertas, e começo a tocar no meu grelinho. Com a outra mão acaricio o meu seio, e viajo nas minhas imaginações secretas. Começo a imaginar que uma mulher está ali na minha frente, chupando todo o meu clitóris, e meu gozo é fácil e intenso. Também já cultivei a fantasia de estar numa piscina, num dia de sol, com várias mulheres. E que de repente todas começavam a colocar-se em top-less, e depois umas começavam a beijar às outras e a chupá-las.

Nunca havia pensado em realizar tais fantasias. Achava que uma experiência lésbica seria algo íntimo, só meu, apenas no imaginário, utilizado para quando quisesse dar uma boa gozada.

Já fui cantada por algumas mulheres, mas nenhuma delas me agradava. Uma era demasiado gorda, e a outra era demasiado masculina. Descobri que, apesar de não ser muito exigente em relação aos homens com quem dormia, com as mulheres acontecia completamente ao contrário: ela devia ser bela e sedutora.

Frequentei algumas casas gls, com um amigo gay. Ele ficou beijando na boca de um homem lindo e musculado que encontrou por lá, e eu fiquei sozinha no meu canto. Também me excito ao ver um homem beijando outro, apesar de não utilizar esse pensamento para ficar excitada enquanto me masturbo.

Conheci algumas mulheres, também nada interessantes. Uma tinha idade para ser minha mãe, e minha mente bloqueou. Foi então que conheci a Priscila, mais ou menos jeitosinha, um pouquinho machão demais para o meu gosto, mas mesmo assim era mais feminina do que aquelas que eu tinha encontrado por lá. Ela quis saber o motivo de eu querer uma mulher mais feminina, já que eu já era assim. Eu respondi: “Não me leve a mal, por favor. Mas se for para sair com uma mulher fantasiada de homem, prefiro estar com um homem de verdade.” Contei que tinha fantasias com outras mulheres, mas que não sabia se já estaria preparada. Trocamos números de telefone, e um dia marcamos de sair. Ela levou-me num bar gls. “Aqui a gente até pode se beijar, se quiser.” – ela disse me olhando nos olhos. Mas eu bloqueei e não consegui. Pedi desculpas e nunca mais nos encontramos.

Quando já nem mais imaginava que algo do género iria acontecer novamente, conheci a Sandra, no ginásio onde faço musculação. Ela é completamente feminina, tem o cabelo escuro, geralmente amarrado, cintura fina, bumbum empinado, peitos ligeiramente médios. Fazíamos o mesmo programa de pesos, então um dia ela puxou conversa. Nada demais… Apenas falamos sobre os programas que estávamos fazendo, sobre os horários que costumávamos ir, nada mais profundo que isso. Eu nunca tinha encontrado ela antes por lá, e ela dizia que frequentava o ginásio já tinha um ano, mas que costumava ir mais tarde, para a aula de localizada, e depois ficava para a musculação, até quase na hora do ginásio fechar. Eu disse-lhe que apenas ia às 19h, pois era tempo suficiente de sair do trabalho, arrumar algumas coisas em casa e ir malhar.

Não sei se foi propositadamente que ela mudou de horário, mas eu sei que comecei a vê-la todos os dias, e conversávamos sempre animadamente. Depois íamos para o duche. Uma das portas do duche tinha problemas, e as outras estavam ocupadas. Sem qualquer tipo de pudor, despi-me e tomei banho, e notei que ela me observava. Mas podia ser apenas alguma coisa da minha cabeça, então nem fiquei pensando muito naquilo. Ela ficou esperando eu acabar o meu banho, porque também queria tomar seu duche ali. Pediu que eu esperasse, que ela me dava boleia para casa. Ela despiu-se e seu corpo bem feito ficou ali, nu, na minha frente. Ela ensaboava-se toda, e ficava esparramando espuma por toda a cona, de forma exagerada. “Empresta-me seu condicionador?” – ela pediu, e, quando entreguei o frasco, ela acariciou as suas mãos molhadas do banho nas minhas. Ficou me olhando de forma insinuadora, mas ao mesmo tempo muito natural.

Quando ela me deixou em casa, fomos nos despedir e seu beijo tocou no canto da minha boca.

A partir de então, era sempre a mesma coisa, todos os dias. Talvez por eu ter falado tanto dos namorados que eu havia tido, ela nunca tinha tomado qualquer iniciativa clara, e eu até pensei que talvez fosse mesmo ilusão da minha cabeça.

Duas semanas depois era o show da Madonna, em Lisboa. Como duas fanáticas, decidíamos que não poderíamos perder. Foi uma dificuldade conseguir os ingressos, mas ela depois ligou-me, dizendo que tinha conseguido os últimos dois, e que então iríamos. Mas depois eu disse-lhe que talvez seria melhor ela convidar uma outra pessoa, porque ficaria muito tarde depois para voltar. “Não tem problema.” – ela disse. “Eu estou com as chaves do apartamento do meu irmão, que é lá em Lisboa. Ele está na França agora, e deixou-me o apartamento, para que eu tentasse arrendá-lo, mas eu primeiro tenho que trazer umas coisas pessoais dele que ainda lá estão. Fazemos assim: dormimos no apartamento dele e voltamos depois do almoço, tudo bem?”

Estava lotado, o que fez com que ficássemos muito encostadas uma na outra. Sua pele era macia e bem cuidada. Saímos de lá abraçadas, a cantarolar “Like a Virgin”. “Essa mulher é o máximo, não é? Com uma idade daquelas, e ainda tão cheia de energia!” – ela me dizia, e eu concordava.

Paramos para beber num barzinho, mas ela não bebeu muito, pois iria conduzir, e depois fomos para o tal apartamento.

Estava escuro e frio, mas era um apartamento simpático. Encaminhou-me até o quarto do irmão. Era um quarto de homem comum e solteiro, um pouco desorganizado e com um calendário de mulher pelada na parede.

- Acho que já nos divertimos imenso essa noite. É melhor irmos dormir… - ela disse.

Deitei-me na cama, e ela perguntou: “Vais dormir assim?” Eu disse que sim, pois havia me esquecido de levar roupa de dormir, mas que não havia problema, pois tanto a blusa que eu vestia, quanto a calça, eram de um tecido confortável.

- Não, não vais não. Acho que ainda deve ter algumas coisas do meu irmão aqui. – foi até o armário, que ficava do outro lado da cama, e puxou por uma camisola e jogou-a na minha direcção. – Deve ficar larga, mas é ainda melhor que dormir desse jeito que você está.

Tirei os sapatos e a calça, e vi seu rosto inclinar-se para a minha cuequinha branca, de renda. Não deu para fingir que eu notei o seu olhar, e ela então desviou: “Onde compraste essa cueca? É tão gira!!! Quero comprar umas iguais.”

Tirei a minha blusa e ela viu os meus seios, maiores que o dela, dentro do sutiã. Por um impulso inconsciente, virei de costas para tirá-lo, como se ela nunca tivesse me visto nua no banho.

Enquanto eu vestia aquela camisola, ela arrumava a cama, esticando os lençóis e depois indo buscar um grande edredon. Apesar de ter ligado o aquecimento, o quarto ainda não estava quente.

Saber que íamos ter que dividir a mesma cama deixava-me um tanto excitada. Mas eu não poderia fazer nada, a não ser que fosse ela a tomar a iniciativa.

Deitei-me de lado, de costas para ela. Dei-lhe boa noite e fingi que estava dormindo. Senti que ela se mexia muito na cama. De repente ouço-a perguntar:

- Carla, está acordada?
Pensei em fingir que estava dormindo, mas acabei por responder com voz de sono:
- Sim, estou…
- É que eu não estou habituada a dormir com roupa, mesmo sendo essa camisola do meu irmão. É que eu sempre dormi nua. Será que você se importa se eu tirar a roupa?
- Não, claro que não… Fique à vontade… - Tremi por dentro, mas brinquei para não demonstrar meu constrangimento: - Faça de conta que você está na sua própria casa…

Ouvi ela se levantar, e vi o vulto da camisola que ela tinha jogado para algures do chão do quarto. Não vi se tinha tirado a cueca, pois estava de costas. Mas já devia ter tirado… Nossa, e agora? Ela em poucos instantes estaria nua, bem do meu lado… Quando ela levantou o edredon, senti um arrepio, que não era apenas de frio. Ela deitou-se, e eu parecia sentir, mesmo à distância, o calor do seu corpo que exalava até ao meu. Tentei não me mexer, mas a verdade era que já não conseguia dormir. Ela não se mexeu muito, e ficou quieta depois de ter me desejado boa noite. Sentia que ela estava atrás de mim, e que não estava com a cabeça virada para o outro lado, e que até talvez estivesse me observando, mas não virei para constatar. Ainda pensei em dar uma viradela, como quem não quer nada, mas não o fiz.

Passaram muitos minutos. Talvez mais de uma hora. Eu continuava quieta. Fingia que dormia. Ela também estava quieta, e não se movia muito. Senti de repente que ela mexia no meu cabelo, muito de leve, como que para não me acordar. Fiquei ali sentindo aquela sensação gostosa, aquela excitação, sem mover um só músculo. Mas não aguentei ficar de estátua por muito tempo e, por descuido, acabei me movendo um pouco. Senti sua mão sair do meu cabelo. Ela parecia ter se virado de barriga para cima. Passados mais alguns minutos ela virou-se para mim, e aproximou-se um pouquinho mais. Passou a sua perna direita por cima da minha, e viu que eu não me movia. Depois passou a sua mão por cima dos meus braços, até encontrar os meus seios, por cima da camisola. Todo o seu toque era muito leve, mas, mesmo assim, fiquei com medo dos meus seios ficarem com os bicos rijos, ou das minhas pernas ficarem arrepiadas. Um turbilhão de excitação parecia estar dentro de mim, como se meu sangue circulasse em grande velocidade.

Dei um longo suspiro, como quem está a ter um sonho muito bom, e ela tirou a perna e a mão de mim. Virei o meu corpo para ela, com os olhos fechados, mas depois virei para o outro lado novamente, de forma a deixar o meu corpo um pouco menos distante do seu. Senti que ela apoiava o cotovelo esquerdo no travesseiro, e começou, de forma mais cómoda, a mexer no meu cabelo novamente. Puxou uns fios que estavam dentro da camisola. Depois pegou em todo o meu cabelo e segurou-o, deixando minha nuca visível. Senti o calor da sua boca aproximar-se no meu pescoço, e depois senti um beijo leve. Arrepiei-me, e isso não dava para eu controlar. Ela deve ter percebido, e então começou a dar-me mais beijos no pescoço, agora já mais intensos. Virei-me para ela, e fiz uma cara de surpresa. Ela olhou-me constrangida, mas não viu reprovação no meu olhar. Sem qualquer palavra, nossas bocas se aproximaram, e nos beijamos. Sua boca era gostosa, sua pele parecia seda, e o beijo era intenso, como se nossas bocas combinassem. Ela passou a mão pela minha cintura e ajudou-me a tirar a camisola. Tirei também a cueca, e estávamos as duas nuas. Nos beijámos cada vez mais encostadas, e nunca tinha sentido que um peito poderia ser tão quente. Nossos seios se encostavam, e só aquela sensação já me dava imenso prazer. Ela desceu a língua pelo meu pescoço, até encontrar o meu peito, e ficou chupando, durante um bom tempo, enquanto acariciava o outro com sua mão lisa. Era delicioso sentir sua língua nos biquinhos das minhas mamas, sentir sua boca toda a mamá-lo. Não era arranhada por nenhuma barba, e sua pele era tão delicada que a sensação de prazer era imensa. Demorou bastante tempo, chupando meus dois seios. Depois desceu a língua, deslizando pelo meu corpo, e parou no meu umbigo. Ficou lambendo meu umbigo, e beijando minha barriga… Então ela desceu mais um pouco. Delicadamente, passou a ponta da língua no meu clitóris, e ficou fazendo movimentos muito curtos, passando a língua levemente, de cima para baixo. Depois começou a chupar toda a minha cona, e foi aumentando a intensidade, como se quisesse colocá-la toda na sua boca. Eu estava cada vez mais excitada, e ficava levantando as ancas, fazendo meu clitóris encontrar sua boca. Ela enfiou a língua na minha cona, e delirei de prazer. Depois ela veio com um dedo e começou a meter na minha cona, enquanto sua língua continuava a acariciar meu clitóris. Logo a seguir meteu outro dedo. Comecei a dançar com aqueles dois dedos dela dentro de mim, seguindo movimentos cada vez mais velozes, até quando não resisti e gozei. Seu sorriso era de contentamento. Deitou-se ao meu lado e continuamos a nos beijar. Beijei-lhe também os seios, demoradamente. Mamei-os de forma intensa e meiga. Fiz um sinal para que ela viesse por cima de mim, de forma a ficar com as pernas abertas por cima da minha boca. Ela encostou-se na beirada da cama e aproximou sua cona da minha boca. Comecei a apenas deixar a língua levantada, enquanto ela ia rebolando a cona, de forma que a minha língua fosse encostando no seu grelo. Depois ela abaixou-se um pouco, e pude chupá-la deliciosamente. Eu ia colocar um dedinho, mas ela puxou a minha mão, como sinal de que não seria necessário. Começou a masturbar-se, tocando o seu dedinho no seu clitóris, enquanto eu ficava lambendo o buraquinho da sua rata. Sentou com a cona bem em cima da minha boca, e eu proporcionei-lhe uma grande lambidela. Começou a suspirar, e a rebolar cada vez mais rápido. Soltou um grito, e senti o seu melzinho descer pela minha boca.

Deitamos de frente e dormimos abraçadas, nuas e satisfeitas.

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Contos Eróticos

Tuesday, September 06, 2005 at 10:12 PM

Meu pénis de plástico

No último sábado eu e o Rui comemoramos 15 anos de casamento. Eu só percebo, mais nitidamente, o quanto o tempo passa, quando vejo a nossa filha, que já tem 13 anos, crescendo e ganhando formas de mulher.

Eu e o Rui nos casamos quando eu tinha 22, então já podem calcular a minha idade. Namorei muitos rapazes antes dele. Casei-me porque o Rui foi o primeiro homem a me fazer descobrir coisas novas.

Com o tempo, nossa relação desgastou-se um pouco, mas sexualmente sempre manteve-se activa. O Rui considera-se um “pervertido sexual”, e não define isso como um defeito. Acha que o sexo foi feito para ser desfrutado, e não para ser entendido ou debatido em congressos de intelectuais.

Ele foi o primeiro – e único – a comer meu cu. Gostei tanto que estou com ele até hoje. É de certeza o que ele mais gosta de fazer; e eu também. Não que eu tenha ficado com qualquer um que tivesse comido o meu cu, mas porque o Rui fez-me perceber que eu também tinha direito ao orgasmo, e que o sexo deveria ser uma experiência que também me desse prazer. Se alguma coisa não agradava a um dos dois, então tentaríamos outra. O mais delirante nisso tudo era que com o Rui a nossa vida sexual nunca virava rotina.

Costumávamos namorar no meio das árvores, numa rua quase deserta, perto da casa que meus pais haviam construído numa aldeia. Lembro de um dia em que ele encostou-me numa árvore, abaixou minha cueca, e meteu. Tão simples como isso: sem rodeios, sem jogos de palavras, sem jantares e rosas frescas. Foi deliciosa a sensação, pois era o sexo puro e desejado. Tentei gemer baixinho, com medo que alguém aparecesse. Mas o medo fazia parte. Às vezes eu via as luzes dos carros a passar, e por impulso eu abaixava-me. Ele metia as mãos por dentro do meu sutiã e ficava apertando meus seios. Outra vez fomos para um parque, onde ele dizia ser muito seguro para estarmos à noite. Mas quando estacionamos, vimos outros carros também parados. Pensei que seriam carros abandonados, e só depois notei o quanto fui estúpida e ingénua. Os carros balançavam, como se fossem colchões macios a suportar grande peso. Os carros dançavam e uivavam, como se fizessem parte do desejo que as suas portas trancavam. Como se o carro fosse um voyer, que presenciava um sexo tórrido, quente… e espremido. Andamos pela mata, ele segurando a minha mão por causa da escuridão, para que eu não tropeçasse em algo. Paramos perto de uma árvore, e já estávamos excitados mesmo antes de lá chegar. Mas quando nos preparávamos, ouvimos um barulho. Depois outro. E mais outro. Parecia uma sinfonia. Na verdade, muita gente estava ali, com o mesmo intuito que o nosso. “Vamos embora daqui.” – eu segredei no ouvido do Rui. “Não, vamos ficar… Vai ser até mais emocionante.” – ele disse. E foi. Nossos uivos e gemidos se misturavam com os das outras pessoas, e foi muito excitante trepar sabendo que muita gente também trepava ali perto. O Rui sempre gostou de me levar para lugares assim. Ele diz que é um sujeito ecológico, que adora fazer amor com a natureza. Na praia? Foram diversas vezes que também trepamos por lá, com ou sem companhia de uivos iguais, e até dentro da água também já fizemos amor. Já cheguei em casa com o cu todo sujo de areia e de sal, mas com a cona toda doce em função do orgasmo que havia tido.

O Rui é um homem inovador, mas só não tolera uma coisa: “Paneleirices”, é essa a expressão que ele utiliza. Ele quase chega a ser homofóbico nesse sentido. Basta ver um gay a menos de 10m de distância para ele soltar alguma piada.

Ele é muito impulsivo, e por vezes não escolhe as palavras, nem o momento certo para dizê-las. Basta eu engordar dois kilos, que ele é o primeiro a notar, e a dizer que eu deveria fazer uma dieta. Entendo suas palavras como carinho, como preocupação que tem comigo.

Pouco antes de ter a minha filha, fizemos amor no quartinho dela. Seria a última vez que foderíamos ali antes que ela chegasse. E seria a última vez que ele foderia uma grávida, pelo menos enquanto não decidíssemos ter outro filho. Coloquei-me de quatro e fiz anal, porque era mais prático com o tamanho da minha barriga.

Com o passar dos anos, fui dedicando o meu tempo mais à minha filha do que a ele. Ele notou, obviamente. Mas eu não tinha notado, até ele ter chamado a minha atenção para esse facto.

O Rui sempre gostou de sair com os amigos, fazer programas só de homens, como ir à caça ou ao futebol, e nunca fui uma pedra no seu caminho nesse sentido. Os amigos dele eram sempre muito simpáticos e divertidos. Mas nos últimos anos eu tinha notado algo de estranho. Ele já não chegava à casa nos mesmos horários que antigamente, e sempre que eu ligava dizia estar com algum conhecido. Chegou a passar o telemóvel para o amigo, certa vez, para que eu confirmasse que estava com ele. Vasculhei os bolsos, para ver se encontrava algum papel, algum bilhete, algum número de telefone. Peguei seu telefone e verifiquei as últimas chamadas recebidas. Nenhum número de mulher. Teria apagado, propositadamente? Vi as chamadas efectuadas. Um número de mulher. Mas era o da minha mãe, e era eu que tinha feito a chamada pelo telefone dele, porque o meu estava sem saldo. Olhei nas mensagens. Nada de suspeito. Apenas uma mensagem do Gonçalo, que dizia: “Então, Rabo de Aço? Vais à caça no fim do mês?”. Achei estranha aquela expressão, Rabo de Aço, mas deve ser alguma brincadeirinha entre eles. Não há quem não observe que meu marido tem um rabo duro, e, cá entre nós, bonito e vistoso. Vasculhei sua camisa, para ver se havia alguma marca de batom. Cheirei-a. Não era esse o perfume do Rui. Era de facto um perfume muito forte, mas não era o dele. Fui tomar-lhe satisfações. Ele disse que eu estava histérica, paranóica, neurótica. “A gente passa por vários lugares e pega o odor desses lugares. Isso parece-te perfume de mulher?” – perguntou.

Conversamos muito nesse último mês. Chegamos à conclusão que nos amamos e que deveríamos voltar à nossa vidinha, como era antes. Numa noite dessas deixei a minha filha na casa da minha mãe, e saímos sem rumo. “Quero fazer-te uma surpresa” – ele disse. Levou-me até a primeira árvore onde trepamos no início do nosso namoro. Senti-me jovem e revigorada novamente. Gozei como não gozava desde então. Depois de ter comido a minha cona, virou-me e deixou-me com as mãos apoiadas numa árvore. Então penetrou o meu cu e foi metendo, até eu ter o meu segundo orgasmo. Dessa vez eu já gritava sem pudores, pois se o sexo fazia parte da nossa natureza, eu estaria no lugar ideal para expressar meus desejos. Gritei apoiando minhas mãos no tronco da árvore e, se ela tivesse mãos, possivelmente se masturbaria com os meus uivos. Era como se eu sentisse a energia daquela árvore a entrar pelo meu corpo e, através do meu corpo, essa mesma energia passasse para o corpo do Rui. Através dos seus pés, o Rui transmitia toda essa energia para o resto da natureza, e assim estávamos todos em comunhão.

O Rui achou que ainda precisaríamos de incrementar algo mais. Perguntou se eu nunca havia tido fantasia de ter outro homem na cama. “Você já me basta.” – eu disse espontaneamente, e não entendi se a reacção que via nos seus olhos era de felicidade ou descontentamento. “Pensei que deveríamos ter algum acessório, para melhor te satisfazer…” – ele começou. Pensei logo em algemas, mas ele completou: “Um vibrador. Não pensas em ter um?” Quis logo saber o que ele pensava fazer com o vibrador, e ele disse que seria interessante ter a minha primeira experiência de dupla penetração. “Mas eu não vou conseguir ir num sex shop comprar uma coisa dessas… E se encontro algum conhecido?” Ele disse que eu não me preocupasse, pois já existiam sites pela Internet que vendiam esses acessórios de forma discreta, e que nem precisava sair de casa, pois chegaria pelo correio.

Ficamos um bom par de horas juntos na Internet, eu sentada no seu colo enquanto ele mudava as páginas e seguia os links dos vibradores que mais interessavam. “Que tal esse preto?” – ele perguntou. Eu queria um pénis mais parecido com o dele, não tão grande, mais para o médio. Escolhemos um, e ele disse que depois faria a encomenda. Ele ficou excitado de ver tantos artigos eróticos, e resolvemos fazer amor ali mesmo, naquela cadeira, enquanto a miúda estava na casa de uma amiguinha.

Fizemos amor pela manhã, no dia do nosso aniversário de casamento. A noite seria muito agitada, pois tínhamos reservado um restaurante onde comemoraríamos a data com os nossos amigos. Dei-lhe um bom relógio de presente. Ele sussurrou no meu ouvido: “O meu presente espera-te em casa”, o que deixou nossos amigos um tanto curiosos.

Não via a hora de chegar em casa para saber qual era a tal surpresa. Ele abriu o armário do quarto e tirou de lá uma caixa, embrulhada com um papel estampado com rosas vermelhas. Abri aquele grande laço, e, já eufórica, rasguei o papel de presente. Era… o vibrador! Ele ficou a me mostrar os movimentos que o pénis de plástico fazia depois que colocávamos as pilhas. “Vamos testá-lo?” – fui eu a sugerir dessa vez. Ele logo ficou empolgado, tirando a minha roupa e despindo-se. Primeiro chupou-me toda a cona, lambendo bastante o meu clitóris, e com cuidado metia um dedo na minha vagina e o outro no meu cu. “Está a gostar? Calcula a excitação maior que vai ter depois?” Eu já estava a delirar com seus dedos, e tive que me segurar para não gozar já ali. “Pára um pouco…” – eu tive que pedir, de tanto tesão que sentia. Ele parou por uns segundos, e seu pau manteve-se rijo. Me colocou de quatro e começou a meter na minha cona. Eu rebolava em cima do caralho dele, já à espera do outro, no meu rabo. Ouvi o click do botãozinho do vibrador, e comecei a ouvir aquele barulhinho. Estava ligado. Passou saliva no meu ânus com o dedo, e depois foi aproximando o vibrador, quase que a acariciar, fazendo movimentos circulares. Meteu a cabeça, e depois foi metendo o resto. Contraí a minha cona instantaneamente, espremendo seu pau dentro de mim. Comecei a rebolar de forma mais intensa, espremendo o rabo para dentro e para fora, e seguindo seu movimento. Gozei e ele gozou também. Repetimos essa experiência durante muitos dias, e o meu pénis de plástico foi o nosso companheiro de noitadas.

Fui levar a minha filha para passar o fim-de-semana na casa dos meus pais, e disse que passaria a tarde por lá. O Rui não quis ir, porque assistiria uma partida de futebol no canal a cabo, com o Gonçalo. Resolvi voltar um pouco mais cedo, para fazer uma surpresa.

Abro a porta sem querer fazer barulho, e vou caminhando pelo corredor na ponta dos pés e despindo a roupa, que ia deixando pelo caminho. Ouvi um barulho estranho que vinha justamente do quarto. Cheguei com o ouvido na porta. Era o Rui, a uivar, como fazia quando estava trepando. Estaria a tocar uma punheta… ou teria uma mulher com ele, na nossa cama de casal? Abri a porta com cuidado, e choquei-me. Um filme passava no vídeo. O lençol estava completamente desarrumado e tinha várias roupas espalhadas pelo chão. O Rui segurava o nosso vibrador, bem penetrado no seu cu e, na sua frente, estava o Gonçalo, a ser penetrado por ele, meio curvado de costas, com uma das mãos apoiada num travesseiro, e a outra a tocar uma punheta. Fiquei ali, nua, parada, sem dizer nada ou ter reacção alguma. Eles estavam de costas, e não me perceberam ali. Só notaram a minha presença quando eu acendi a luz.

O mundo caiu.
Separei-me do Rui. E não foi por descobrir que ele era bissexual, ou talvez um homossexual com medo de assumir, que apenas tinha relações de fachada comigo, para provar sua suposta masculinidade, mas por descobrir que vivia com um estranho. Eu libertei-me a todas as fantasias que ele propôs, mas nunca tinha libertado as suas comigo. Dizia ter nojo de homem, e estava ali agarrado a um. Dizia que tinha me dado o vibrador para eu ter prazer, e quem tinha prazer agora, com o meu pénis de plástico, era ele. Descobri que o pénis de plástico era muito mais honesto comigo. Não sei se não teria me separado do Rui da mesma forma caso ele tivesse me contado do seu caso com o Gonçalo, ou com tantos outros que talvez eu nunca venha a saber. Eu sei que pelo menos não teria aquela sensação que tive naquele instante, de que tinha vivido uma mentira. Teria ele me desejado verdadeiramente? Agora eu não queria mais nenhuma mentira na minha vida. O vibrador não precisava de qualquer estímulo para estar rijo. Apenas precisaria de pilhas quando quisesse se mexer. Mas não me faria promessas, nem faria acreditar que eu precisava de experimentar coisas novas para gozar. Ele me bastaria, enquanto não encontrasse algo de mais verdadeiro.

“Devolva o meu presente.” – eu ordenei. Os presentes já pareciam prever o que aconteceria. Eu fiquei com o vibrador de plástico e ele com o relógio, que marcava a sua hora de partir.

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Contos eróticos

Sunday, September 04, 2005 at 12:11 PM

Foste uma das minhas melhores fodas

Tenho 19 anos e sempre quis ir para a cama com o João, um militar de 28. É melhor amigo do meu irmão, e por isso trata-me como se eu fosse uma criança.

Apesar das minhas investidas, inúmeras, ele não se atreve a ir comigo para a cama, por causa da bendita amizade.

Lourdes, a minha melhor amiga, já havia tido sexo com ele. Fizemos um pacto de que não destruiríamos a nossa amizade por causa de homem. Caso encontrássemos alguém a sério, por quem estivéssemos apaixonadas e cegas de desejo por uma vida conjunta, alguém por quem sentíssemos uma reciprocidade a nível sentimental, diríamos à outra, e aí não haveriam divisões ou concessões. Confessávamos aberta e liberalmente os nossos desejos e fantasias em relação ao João, sem sentir que a outra seria uma ameaça. Se existisse um homem que não se pudesse ter por inteiro, dividiríamos a metade. Como o João só me olhava como se eu fosse uma criança, era natural que a Lourdes fosse a primeira. Fiz com que ela me contasse todos os detalhes. Ela andou muito eufórica durante alguns dias, mas depois confessou-se um pouco desiludida e não queria tocar no assunto. Na última semana ela apenas tinha me ligado a dizer: “Agora é a sua vez.” O João deve ter perdido a graça para ela. A Lourdes costumava perder o desejo pelos homens, depois que conseguia levá-los para a cama. Apesar de ser cinco anos mais velha que eu, dizia nunca ter se apaixonado. “Eu não acredito em amor, pois não consigo acreditar em nada que eu não possa tocar” – era a sua afirmação de praxe, que usava para justificar que o sexo para ela era uma espécie de sentimento. Nunca acreditei que seria assim para sempre. Um dia ela experimentaria o amor, mas, quando isso acontecesse, talvez ela não me contasse, por ser dominadora e não gostar de se sentir frágil ou vulnerável.

Eu já tinha percebido: o João era um homem mulherengo, do tipo que gosta muito de sexo. Estava sempre a sair com várias mulheres. Era casado há apenas dois anos, mas isso não impedia seu louco desejo de experimentar novas ratas. Não era o tipo de homem que inventa que é solteiro, ou que conta que a mulher está acamada, em estado terminal. É o tipo de homem que, se você o conhece de forma diferente da familiar qual o conheci, te diz que é casado mesmo, mas gosta de sexo e quer ir contigo para a cama. E termina a frase com uma pergunta simples e directa: "Topas?" Não consigo imaginá-lo a levar um "não" como resposta, também porque, o João é um homem irresistível. Tem 1.80m, cabelo escuro, olhos castanhos enigmáticos, e um corpo muito bem definido. Alinha-se como uma espécie de homem que gosta de seduzir, e parece estar a fazê-lo todo o tempo. Um dia ouvi uma conversa em que ele contava para o meu irmão que a situação estava um pouco complicada, porque uma mulher com quem tinha saído estava apaixonada por ele. “Eu não represento nada para você?” – era o que ela parecia ter-lhe dito, aos prantos. Mas a sua resposta não havia deixado margem de dúvidas de que ele não queria nada mais além de sexo: “Sim, claro que representas. Foste uma das minhas melhores fodas.”

Já tinha apreciado seu belo corpo na piscina, todo molhado e bronzeado, mas toda a família e amigos estavam reunidos, e não tive oportunidade de abordá-lo.

Pobre João…Ele ainda não sabe que eu consigo tudo o que quero! Peguei uns dvds no quarto do meu irmão e resolvi ir até o seu apartamento. Quando cheguei, quem abre a porta é a Sofia, sua esposa. Calculei mal a hora; pensava que ela já tinha saído, pois tinha marcação feita no salão da minha irmã, e pelos vistos demoraria, já que reservou hora para fazer cabelo e depilação. Eu disse que tinha uns dvds para entregar ao João. “Deixe comigo que eu entrego.” – ela interpelou. “Mas ele não está em casa? É que não tenho bem certeza se são esses, e quero ver se não está algum a mais.” – foi o que eu consegui inventar na hora. Deu um grito no João para que ele se despachasse, informando brevemente que eu tinha que entregar-lhe umas coisas. Pediu desculpas porque estava de saída, mas disse que eu aguardasse na sala, porque ele estava no banho. Despediu-se de mim e saiu. Fui até a janela e vi-a arrancar com o carro. Contei dez segundos e subi para o quarto deles.

Ele acabava de sair do banho, vestindo apenas numa toalha branca, amarrada na cintura. Fez uma cara de espanto inicial, mas depois já não parecia preocupado com a minha presença. Receoso talvez, porque sabia que sempre que eu estava por perto era sinal de que eu tentaria seduzi-lo. Sentou-se numa poltrona cor de vinho que estava na frente da cama, puxou por um cigarro, e perguntou: "O que mesmo você disse que tinha que me entregar?" Tirei o meu vestido e sentei-me em cima do seu colo, apenas vestindo uma cueca fio dental. Senti o pau dele crescer debaixo de mim. "A minha virgindade" - respondi.

- Mas eu já te disse que contigo eu não vou para a cama. Sou o melhor amigo do seu irmão. Eu prometi-lhe que serias a única mulher com quem eu não iria para a cama. – e deu uma tragada longa, colocando o cigarro no cinzeiro.
- És o melhor amigo dele; não vais para a cama com ele.
- Não seja malcriada… Eu posso ir para a cama com todas as mulheres que eu quiser, mas não vou estragar a minha amizade com seu irmão por causa disso…
- Meu irmão não precisa de saber. Fica sendo um segredinho nosso… - eu falei meiguinha com voz de gato. – Veja bem… Você me quer que eu sei. E não adianta esconder a verdade, porque o Joãozinho não te deixa mentir. – E desfiz o nó da toalha, colocando o pau dele pra fora, erecto e cheirando a xampu. – Veja só como eu estou nervosa por estar aqui contigo…- falei mansinho, pegando na sua mão e colocando-a no meu peito esquerdo, nu e rijo. – Sente as batidas do meu coração? E não é só o meu coração que está assim. - Puxei minha cueca para o lado e mostrei minha rata. – Está vendo? Ela está ansiosa para encontrar com o Joãozinho, que está aí, bem na minha frente. Vem cá… Me dá a sua mão… Sente como ela está molhadinha? Já estou sentindo-a inchar por dentro, de tanto desejo… Parece que meu coração está agora dentro dela, pulsando, cada vez mais forte. Acho que vou explodir se o Joãozinho não cuidar dela. Agora seja um bom menino e faça o que tem que fazer. – ordenei num tom suave e insinuador.

Ele calou-se, pois não teria mais como resistir. Puxou o resto da toalha para o lado e meteu o seu pénis dentro de mim. Ele deve ter sentido que eu mentia em relação à virgindade, mas possivelmente não estava a se preocupar com isso naquele instante. Como já estava dentro, agora não ia parar antes do objectivo final. Beijou-me na boca intensamente. Brincou com a ponta da língua nos meus seios, depois pegou-os com as mãos e começou a beijá-los, a chupá-los, quase mesmo a sugá-los para dentro da sua boca. Beijou-me o pescoço e deu uma lambidela na minha orelha. Continuamos metendo ali sentados no sofá, suas mãos ora tocavam meu rabo, ora segurava na minha cintura, e ele ficava dizendo o quanto eu era apertadinha e gostosa. “Me chama de sua putinha” – pedi. “Arranca meu cabacinho todo!” Era tanto desejo que eu sentia, era tanto tempo que eu queria aquela foda, que nesse momento eu já estava a ter meu primeiro orgasmo. Ele notou que eu estava completamente molhada, e chegou o rabo um pouco mais para a frente no sofá, permitindo que eu passasse os meus pés em volta das suas costas. O movimento ficou mais sincronizado e nossos corpos ficavam cada vez mais juntos. O sofá parecia se mover junto com a gente, e já quase chegava na cama. Levantou-se do sofá, me levando junto, ainda com as minhas pernas em volta das suas costas. Continuou me metendo de pé, e depois deitou-me na sua cama, que ainda estava desfeita, e continuou a penetrar-me, chamando-me nomes e suspirando. Depois saiu e tirou a minha cueca, que possivelmente já deveria estar a incomodá-lo. Colocou-me de quatro na beirada da cama, e ficou de pé do lado de fora. Começou a meter de novo na minha rata, segurando-me pelas ancas e dizendo: “Sua putinha deliciosa! Toma todo o meu pau, toma!” Vez ou outra dava-me tapinhas no rabo, e continuava no movimento de vai e vem, até que ele gritou: “Ahhhhh. Estou quase… Quase… Qu… Hum…” E senti ele tremer, e o pau dele a latejar dentro de mim.

Ficamos ali deitados na cama. Olhamos um para o outro, como dois namoradinhos, e de repente vi no seu olhar que ele parecia encabulado. Depois levantei-me e pedi que me emprestasse uma toalha. Entrei no quarto nua, depois de um duche rápido, e ele ainda estava deitado, a olhar-me e sem dizer muitas palavras. Peguei na minha cueca e coloquei dentro da minha bolsa, pois ela estava completamente molhada.

Ele não havia conseguido ser fiel ao seu melhor amigo, mas eu tinha sido fiel à minha. Ele viu-me a sair sem cuecas e sem palavras, mas antes de fechar a porta eu disse:

- Foste uma das minhas melhores fodas.

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